Quando acordo
É quando acordo que percebo,
percebo a luz que sorria,
quando na escuridão que via...
Ao léu de ideias,
os olhos fechei.
É quando acordo que compreendo,
que na noite anterior
minha mente se deteve
em pré-ocupações,
dignas de sono.
É quando acordo que recordo
que o tempo já passado,
não volta... já não volta...
Que era a vez de ter
antes despertado.
Ah... Por que só quando acordo?
Por que não em meu sono?
Porque o sono é meio
de encontrar sonhos...
de devaneio.
É quando acordo que já sinto
a brisa da manhã...
que a efêmera noite
é da sabedoria, ensejo...
que o anoitecer já desejo!