QUEM SABE!
No momento silente,
Ao contemplar os recônditos da alma.
O vazio grita ensurdecedoramente!
Constrangendo o gélido coração que se prostra!
Entristecido e cabisbaixo suspira pelo equívoco!
Sonhou sonhos impossíveis, inatingíveis!
Ousado em desejos e amores!
Talvez em algum momento tenha sido querido!
Medita e bravamente resiste ao cenário!
Projeta alegria, felicidade!
Desbrava verosmente o campo mental atingido!
Facões em punho poda as arestas da dor!
Olhas-me com olhar doce e sorriso cativante!
Fixo nas profundezas da alma te escondes!
Um dia quem sabe já não estarás!
Porventura na eternidade me encontrarás?