Crepúsculo interno

Então na sutileza da aproximação fomos construindo uma inexplicável intimidade, onde prevalecia uma distância física e geométrica, estávamos ausente da ansiedade do toque que interrompe a fluidez do diálogo, tudo que tínhamos a oferecer seria nossas verdades...

Uma verdade que mora na alma, de onde brota toda poesia... a poesia que ressuscita o Faro...o olhar...os sentidos... sentir era tudo o que tínhamos, com ele expandíamos a nossa intimidade.

Nossa intimidade foi crescendo devastando meu ser íntimo brotando flor no deserto, no deserto da alma, que foi habitada pela amizade, a alma celebrou em poesia traspassamos a finitude do tempo e espaço...nos abraçamos, beijamos com a boca da alma...sem reserva pelo que somos.

Toque imaginário, prazer presente e pulsante , emergindo todo corpo através do malabarismo das palavras, latentes da Alma , borbulha na pele , exala odor , emanação volátil dos corpos , torna carne o invisível , onde brota o desejo que transporta fronteiras, fortificando esse laço com uma volta atada na extremidade da distância , estamos balanceados nesse fio , que não estabelece um Rotulo que nomeia esse vínculo , apenas fluímos em um conhecimento mútuo de afeição, descobertas e afinidades de um canto secreto de uma viagem abstrata, onde depositamos nossos anseios e desejos... onde a regra vem do verbo sentir... com toda sua amplitude, onde dançamos em perfeita harmonia a musica almatica de uma nota só "Poesia"

Gislene Souza
Enviado por Gislene Souza em 23/02/2018
Reeditado em 27/02/2018
Código do texto: T6262375
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