Confissão
Guardo uma coisa no peito
Tão frágil quanto um momento
Uma mistura de sentimentos
Que com palavras não sei definir
Essa coisa vai me consumindo
Expandindo-se dentro do corpo
E como de um segundo a outro
Desaparece, mas deixa vestígio
Me muda cada vez que aparece
E nas minhas entranhas ela tece
Uma teia de pensamentos torpes
Essa coisa me mata aos poucos
Mas um dia, por coragem ou sufoco
Eu mesma a mato primeiro.