O FIM DO ANTIÉTICO ANTÍDOTO ANTI-TODO ANTÍDOTO

O malévolo barão dos remédios

Percebeu que os homens médios

Já não padeciam como outrora;

Havia então chegado o tempo

Desse homem-falcatrua

Dedicar-se à feitura

De um novo contratempo

Para a tristeza do homem médio

O magnata sem decência

Conseguiu com a ciência

Fazer nascer seu novo assédio:

O antídoto anti-todo antidoto era letal

Tanto quanto sempre é todo o capital;

Virou, então, pra todo pobre cidadão

Sua mais temida e terrível danação

Mas isso tudo felizmente se acabou

Quando Ernesto aos jovens discursou

E com seu carisma, amor e ideias

Fê-los despachar o cabra-macho-bactéria

E então não havia mais jeito

Pois a vida do sórdido sujeito,

Cessara irremediavelmente

Pra alegria e encantamento

De todo homem consciente

Leonardo Ben
Enviado por Leonardo Ben em 23/02/2018
Reeditado em 23/02/2018
Código do texto: T6261823
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