O FIM DO ANTIÉTICO ANTÍDOTO ANTI-TODO ANTÍDOTO
O malévolo barão dos remédios
Percebeu que os homens médios
Já não padeciam como outrora;
Havia então chegado o tempo
Desse homem-falcatrua
Dedicar-se à feitura
De um novo contratempo
Para a tristeza do homem médio
O magnata sem decência
Conseguiu com a ciência
Fazer nascer seu novo assédio:
O antídoto anti-todo antidoto era letal
Tanto quanto sempre é todo o capital;
Virou, então, pra todo pobre cidadão
Sua mais temida e terrível danação
Mas isso tudo felizmente se acabou
Quando Ernesto aos jovens discursou
E com seu carisma, amor e ideias
Fê-los despachar o cabra-macho-bactéria
E então não havia mais jeito
Pois a vida do sórdido sujeito,
Cessara irremediavelmente
Pra alegria e encantamento
De todo homem consciente