Quando levantar?
Eu tenho me escondido
E tudo o que tenho dito
Tem sido sem reflexão
Sem uma reta intenção
Tenho deixado o supérfluo ser influente
A ponto de se espalhar em minha mente.
Como um câncer que vem apodrecendo
Após a queda, tudo vem cedendo
Ultimamente eu não tenho visto o meu reflexo
Com receio de me assustar com minha feiúra
Sei que estou deformado por aqui que escolhi
E pago por todo o erro que infelizmente cometi
O meu coração tornou-se um sólida pedra
Minhalma, invergável e fria
Não adere a contrição, bem que podia
Erguer-se depois da queda.
Parece que tudo o que acredito não existe
Por um breve momento tudo é triste
E não me importo com a alma que assassino
Mesmo após o toque do sino.
Nenhuma preocupação ou arrependimento
Infelizmente parace que nunca chegará o momento.
Sempre parece ser a última vez
Mas acaba que sempre é daqui um mês.
Cada dor dessa é uma vergonha que engulo
Para suportar que estou bem
Mas no fim me anulo
Pelo mal que eu não devia cometer, meu Bem.