E o pensamento...
Desenhado no chão, com giz
É cera queimando a mão, diz
Por quem bate o teu coração?
Aflito segue o meu, desilusão
É tortura do olhar, procura céu
E desenha um nome que é teu
Combina com meu bem querer
E a saudade mancha o meu ser
Nessa lousa fria, tão desbotada
Encosto a minha face molhada
A vida é exata, correta, se ajusta
E a solidão acompanha, assusta.