Que medo da rua
Que medo da rua, que medo de gente
Que medo da luta pungente
A luta por pão por feijão
A luta é a questão
Questão de sobrevivência,
Não há condição de vivencia
Dos fatos prementes
Urgentes
Fatos e atos tirando as forças
Dos inocentes perdidos
Vagando aflitos
O que é natural
Passa a ser não normal
A rua que deve
Levar ao trabalho
Ao lazer ao viver
Faz medo, faz mal
Extrai toda a seiva
Da garra, do amor, do perdão
Da razão
Até quando esta vida?