Às noites
Às noites
Não há recompensa maior
Do que as vindas de lágrimas do corpo
Esforço árduo, merecido conforto
Sucesso é produto do suor.
Nada vai em mãos, mas ao redor
É hora de deixar de estar morto
Seguir rumo ao almejado porto
Onde tudo vem para o melhor.
Às noites que não precisam ser em claro
Não é necessário este sacrifício
Inspira-se não é algo sem faro.
Escrever é um grande hospício
Pesadelo quando não se tem preparo
Mas, jamais, um desperdício.
Há sempre como viver o início
O recomeçar não remete à despreparo
O aprendizado e os benefícios.
Às noites, doce reflexão
Estrelas, silêncio e abundância
Ideias, paisagens e circunstâncias
Aquecem e aceleram a inspiração.
Marcel Lopes
15/01/2018