Da hora
Poeta da hora eu sou
Dia sim, dia não
Prosador nato que a brisa levou
Nas asas da nova paixão
Contista no primeiro capítulo naufragou
Foi salvo na segunda canção
Na terceira modinha mergulhou
Na quarta valsa, um esbarrão
Lá pelas quintas, tropeçou
Adernou, se inclinou,
Soçobrou, afundou...
(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)
(© J. M. Jardim - Direitos reservados - Lei Federal 9610/98)