Da hora

Poeta da hora eu sou

Dia sim, dia não

Prosador nato que a brisa levou

Nas asas da nova paixão

Contista no primeiro capítulo naufragou

Foi salvo na segunda canção

Na terceira modinha mergulhou

Na quarta valsa, um esbarrão

Lá pelas quintas, tropeçou

Adernou, se inclinou,

Soçobrou, afundou...

(Juares de Marcos Jardim - Santo André - São Paulo-SP)

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Juares de Marcos Jardim
Enviado por Juares de Marcos Jardim em 29/12/2017
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