Submarino

Navegando como um submarino

Na mais profunda complexidade da minha mente

Para onde foram os meus versos, por que não estão mais presentes?

Voando como um teco-teco

Na mais próxima pista a minha alma quer pousar

É um longo caminho a seguir, não posso suportar

Então o sol reflete em meus óculos, redondo, feito de metal, cor de rubi

Hoje em dia me pego pensando o que eu estava fazendo ali

Todo o tempo estava lá eu simplesmente não vi

Então na hora de dormir, olhei sobre o buraco da janela e lembrei que na manhã caminhei

Acendo a luz da escrivaninha, checo se ainda resta tinta em meu datilógrafo

Dou o último gole no meu chá

E consegui, os meus versos eu escrevi

Pinheiro Lucas
Enviado por Pinheiro Lucas em 17/12/2017
Código do texto: T6201347
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