Submarino
Navegando como um submarino
Na mais profunda complexidade da minha mente
Para onde foram os meus versos, por que não estão mais presentes?
Voando como um teco-teco
Na mais próxima pista a minha alma quer pousar
É um longo caminho a seguir, não posso suportar
Então o sol reflete em meus óculos, redondo, feito de metal, cor de rubi
Hoje em dia me pego pensando o que eu estava fazendo ali
Todo o tempo estava lá eu simplesmente não vi
Então na hora de dormir, olhei sobre o buraco da janela e lembrei que na manhã caminhei
Acendo a luz da escrivaninha, checo se ainda resta tinta em meu datilógrafo
Dou o último gole no meu chá
E consegui, os meus versos eu escrevi