Mente Aflita

Quão mágoa eu guardo

Para não ferir corações,

Por minhas más ações

Tenho muito segurado.

Em mente aflita,

Cuidados dos sentimentos

Criando mais tormentos,

Pela tragédia vivida.

Necessito em me conter,

Sou um atrapalho do meu ser,

Devo continuar meu dever

Do qual espero o final para ver.

Pensativo no momento,

Da minha sã matéria

Que eu descrevia,

É o que eu enfrento.

Sinto-me desapontado,

Num caminho deixado,

Pelos outros, mal visado,

Que me digo ser o culpado.

Coração em estado nocivo,

Com minha dor se exala,

lembrando dos males se cala,

E me mantém ativo.

As vezes entro em engano,

Em dúvidas de mim mesmo,

Mas nem sempre és acerto,

E com erros me jogo ao desprezo.

Em más ações tens vício,

Nasceu deste mundo malicio,

Que a mente humana deu início,

e os que sofrem disso, se dá ao exílio.

Penso em ser extinto.

Grande és o desgosto que sinto,

Vontade de num momento evaporar,

Para este mundo nunca mais voltar,

Isso não vai acabar, é o que pressinto.

Desejo um dia, de tudo isso me libertar

Mesmo que doa no princípio,

Não desejo a ninguém, o início

De tudo isso enfrentar.

17/10/2017

Samuel Oliveira da Costa
Enviado por Samuel Oliveira da Costa em 11/12/2017
Reeditado em 30/05/2018
Código do texto: T6196402
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