POR QUÊ ?
Juliana Valis
Por que exigir tanto e oferecer tão pouco ?
Meu bem, não culpe o pranto de ninguém,
Nem julgue a tristeza neste mundo louco,
Se a correnteza da vida segue muito além
Do véu que nos prende ao limiar dos dias...
E todo céu que há em cada sonho
Transmite luz além das noites frias,
Assim dispersas nesse olhar tristonho,
Além do mar, das ondas tão vazias,
Onde tu sondas o verso que disponho
Neste universo, em dores sós, em vias...
E nós, que somos labirintos sempre tão humanos,
Veremos luz em cada céu profundo ?
Nesse escarcéu de tempos sempre tão insanos,
Não julgue a tristeza que abrange o mundo,
Na breve correnteza da vida, em tantos planos.
Juliana Valis
Por que exigir tanto e oferecer tão pouco ?
Meu bem, não culpe o pranto de ninguém,
Nem julgue a tristeza neste mundo louco,
Se a correnteza da vida segue muito além
Do véu que nos prende ao limiar dos dias...
E todo céu que há em cada sonho
Transmite luz além das noites frias,
Assim dispersas nesse olhar tristonho,
Além do mar, das ondas tão vazias,
Onde tu sondas o verso que disponho
Neste universo, em dores sós, em vias...
E nós, que somos labirintos sempre tão humanos,
Veremos luz em cada céu profundo ?
Nesse escarcéu de tempos sempre tão insanos,
Não julgue a tristeza que abrange o mundo,
Na breve correnteza da vida, em tantos planos.