Estrelas
Há estrelas ainda novas,
As tais que tão preguiçosas,
Deitam e dormem, em meio ao negro céu,
E rebeldes, do Destino recusam, cumprir seu papél,
Há a estrela madura,
Que tanto se preocupa, com sua formosura,
E das suas irmãs, o olhar,
Que acabam por, nem ao menos um satélite iluminar,
Há por fim, as ãncias,
Que viveram, mais que todas suas irmãs,
Mas o orgulho as cega, e cegas, morrem, apagando-se,
Desperta,trabalha,vulgariza-se, ó doce prostituta,
Com humildade luta,seguindo teu Destino de brilhar,
E todo teu Universo iluminar .