"O capitalismo é a crença surpreendente que o mais perverso dos homens vai fazer a mais perversa das coisas para o bem maior de todos." John Keynes
Teoria poética do capitalismo
Um banqueiro ceifou a flor nativa
e plantou um quiosque em seu lugar.
Disse ele que é hora de plantar
uma flor mais rentável e atrativa.
O banqueiro reluta manter viva
a flor, que dá trabalho pra regar,
qualquer que seja a hora ou o lugar,
pois sempre há uma flor alternativa:
uma flor de papel, cor verde oliva,
que pode ser plantada onde se queira.
A flor que enche espaços na carteira
e que substitui a flor nativa.
A flor que tem o cheiro da saliva
de quem conta cifrões a vida inteira.
Teoria poética do capitalismo
Um banqueiro ceifou a flor nativa
e plantou um quiosque em seu lugar.
Disse ele que é hora de plantar
uma flor mais rentável e atrativa.
O banqueiro reluta manter viva
a flor, que dá trabalho pra regar,
qualquer que seja a hora ou o lugar,
pois sempre há uma flor alternativa:
uma flor de papel, cor verde oliva,
que pode ser plantada onde se queira.
A flor que enche espaços na carteira
e que substitui a flor nativa.
A flor que tem o cheiro da saliva
de quem conta cifrões a vida inteira.