GAVETAS DE MINHA ALMA
Eu guardo meus instigantes rabiscos
De um ato de amor extraordinário
Povoado deserto, um campanário
Mascarados driblávamos os riscos
Guardados nas gavetas de minh' alma
Onde fluem serenados os segredos
lá imponho às lembranças o degredo
Só eu tenho as chaves, e isso me acalma
Num átimo escancaro tais gavetas
E as ponho sob as tintas da caneta
Escrevo sob intensa comoção...
Há dúvida quanto a publicação
Porém, escrita sem leitura é morta
Resta ao demérito fechar a porta.
Madalena de Jesus
Eu guardo meus instigantes rabiscos
De um ato de amor extraordinário
Povoado deserto, um campanário
Mascarados driblávamos os riscos
Guardados nas gavetas de minh' alma
Onde fluem serenados os segredos
lá imponho às lembranças o degredo
Só eu tenho as chaves, e isso me acalma
Num átimo escancaro tais gavetas
E as ponho sob as tintas da caneta
Escrevo sob intensa comoção...
Há dúvida quanto a publicação
Porém, escrita sem leitura é morta
Resta ao demérito fechar a porta.
Madalena de Jesus
http://www.madalenadejesus.prosaeverso.net/livrovisitas.php