ALVORADAS
Minhas palavras surgem com a alvorada
ecoam como o vento lá no morro
em cada verso a beleza
as vezes o tom da rude proeza
que ao ler as vezes você chora
há transmissões de alegria e tristeza
existe transições soberbas e de leveza
parece por muitas vezes um baquete posto a mesa
são versos de encantamento, versos sem pudor
estrofes que por hora declaram total dissabor
Nessa alvorada deixo o sol colorindo as minhas virgulas,
minhas estrofes, meus pensamentos vagos.
Rimas em retalhos desenhados, rimas com detalhes
impensados não planejados, em vão de vagos timbres
o ar fresco da brisa que me sopra agora
parece a cada verso com o balançar da prateada espora
que fica tinindo, tinindo
reluzindo a cada verso meu.
Eita minha linda alvorada
Nesta tua tão nobre hora sagrada;
Todo teu brilho vem e chega iluminando.
Alguns caminhos meus já esquecidos e tão sem vida,
E neste sorrateiro espaço que a alvorada logo se finda,
deixo a marca já registrada e vou seguir assim vagando
com meus pensamentos vagos, com traços da loucura,
do amor,da duvida,da paixão, palavras do coração,
trejeitos em tons que poderá deixar sua alma enaltecida
porém assim, minha poesia jamais andará sozinha,
terás tua leitura como guarida, e jamais irá ficar
perdida nas alvoradas da vida.