ALVORADAS

Minhas palavras surgem com a alvorada

ecoam como o vento lá no morro

em cada verso a beleza

as vezes o tom da rude proeza

que ao ler as vezes você chora

há transmissões de alegria e tristeza

existe transições soberbas e de leveza

parece por muitas vezes um baquete posto a mesa

são versos de encantamento, versos sem pudor

estrofes que por hora declaram total dissabor

Nessa alvorada deixo o sol colorindo as minhas virgulas,

minhas estrofes, meus pensamentos vagos.

Rimas em retalhos desenhados, rimas com detalhes

impensados não planejados, em vão de vagos timbres

o ar fresco da brisa que me sopra agora

parece a cada verso com o balançar da prateada espora

que fica tinindo, tinindo

reluzindo a cada verso meu.

Eita minha linda alvorada

Nesta tua tão nobre hora sagrada;

Todo teu brilho vem e chega iluminando.

Alguns caminhos meus já esquecidos e tão sem vida,

E neste sorrateiro espaço que a alvorada logo se finda,

deixo a marca já registrada e vou seguir assim vagando

com meus pensamentos vagos, com traços da loucura,

do amor,da duvida,da paixão, palavras do coração,

trejeitos em tons que poderá deixar sua alma enaltecida

porém assim, minha poesia jamais andará sozinha,

terás tua leitura como guarida, e jamais irá ficar

perdida nas alvoradas da vida.

Seu eterno menino
Enviado por Seu eterno menino em 24/11/2017
Código do texto: T6180635
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.