Filho d’alma

Oh, como gosto

de brincar com as palavras.

Criar, imaginar situações...

Coisas da alma aguçada

que não vê limites para fantasiar,

às vezes sorri o meu eu criador.

Das inspirações d'alma;

Das vísceras tal qual parir um filho.

Nasce não tem jeito,

o mais interessante é, que nem sempre

vivi e [ou] vivo o que escrevo.

Basta uma imagem para eu gerar,

da vida a um personagem.

Tornando-se tão real que levo o leitor

imaginar ser eu o personagem,

sim, em sua maioria, mas tantos

não o são dou vazão ao coração!

15/10/17

Guarulhos,

Às 01:49hrs

Mary Jun