Armadura de ferrugem

Ah,doce ego

Um sentimento tão rico em beleza

Mas pobre em eficiência

Se a usasse como alimento

Você morreria de fome

Como um par de óculos

E a luz se esconderia

Como lenha para a fornalha

Que alimenta a mente

E o frio se faria presente

E se fosse usado como proteção?

Seria apenas um peso inútil

Uma armadura de ferrugem

Capaz de machucar os outros

E a si mesmo

Com o maldito tétano

Chamado ego

Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia)
Enviado por Caio Lebal Peixoto (Poeta da Areia) em 05/10/2017
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