"Nada se assemelha à alma como a abelha. Esta voa de flor para flor, aquela de estrela para estrela. A abelha traz o mel, como a alma traz a luz." Victor Hugo
Uma metáfora para a alma
De flor em flor arrumo o meu buquê:
um botão, uma rosa, outro botão...
seja desta ou de outra floração,
seja em nome do quê ou do porquê.
Como não sou abelha nem zangão,
meu buquê não tem mel, só tem perfume,
simplesmente uma mão que o arrume:
um botão, uma rosa, outro botão...
De estrela em estrela arrumo o céu:
uma aqui, outra ali, outra acolá...
e mais uma, e mais outra, e, oxalá,
tudo o mais que couber no meu chapéu.
Como não sou sequer um orixá,
muito menos o pai da criação,
eu arrumo as estrelas, cá, do chão:
uma aqui, outra ali, outra acolá.
Seja a alma uma abelha ou zangão,
ela há trazer, da flor, o mel.
E de todas as estrelas, que há no céu,
há de trazer a luz aqui, pro chão:
seja um fóton, uma réstia, um clarão...
seja a luz que couber no meu chapéu.
Uma metáfora para a alma
De flor em flor arrumo o meu buquê:
um botão, uma rosa, outro botão...
seja desta ou de outra floração,
seja em nome do quê ou do porquê.
Como não sou abelha nem zangão,
meu buquê não tem mel, só tem perfume,
simplesmente uma mão que o arrume:
um botão, uma rosa, outro botão...
De estrela em estrela arrumo o céu:
uma aqui, outra ali, outra acolá...
e mais uma, e mais outra, e, oxalá,
tudo o mais que couber no meu chapéu.
Como não sou sequer um orixá,
muito menos o pai da criação,
eu arrumo as estrelas, cá, do chão:
uma aqui, outra ali, outra acolá.
Seja a alma uma abelha ou zangão,
ela há trazer, da flor, o mel.
E de todas as estrelas, que há no céu,
há de trazer a luz aqui, pro chão:
seja um fóton, uma réstia, um clarão...
seja a luz que couber no meu chapéu.