Sem regras
Agradeço hoje particularmente
O mundo
Por fazer silêncio antes das três (madrugada)
Facilitando minha escrita
Em meio ao silêncio
Mergulho num devaneio sobre a vida
O barato da vida é viver
Sem regras. A criança ri do palhaço
Por ele não ter regras
Ja sou macaco velho no jogo
E percebo que viver a vida adulta
Sem regras é perigoso,
Mas seria muito mais fácil
Se todo mundo andasse pelado
E trepando por aí.
Me sinto como um Karl Marx degenerado
Mas seria louco
Todo mundo igual
Sem distinção de classe
E o conhecimento livre
Talvez assim, sem regras
Os adultos fossem pra sempre crianças
E as crianças seriam mais felizes
E a indústria farmacêutica
Nao teria criado a Aids
Pra vender remédios aos doentes
Com seus prazos de validade
Mas nunca a cura!
Essas horas eu estaria na praia
Chapado na beira do mar
Provavelmente não faria
Esta
Poesia.