Os mesmos diferentes de sempre
Nisso que todos se sentem
Importantes
Pelas mesmas conclusões
Forjadas por um velho errante
Que viveu dois mil anos atrás
E por isso
Pesam no que devem ser
E por onde seguir
Como se cagassem com o cú
Dos outros
É ridículo
A verdade seja viva
Os metidos a diferentes
São sempre iguais
Enbarcam suas mentes
Nos navios
Sem coletes salva-vidas
E sem destino
Que viajaram pelo mar frio
Dá ignorância
Fardados a ser engolidos
Pela fúria da natureza
Que está cansada demonstrar
Seu temperamento ardiloso
Diante dessa merda
Que é a humanidade
E ninguém dá ouvidos
Peferem assistir dicas
De sobrevivência pois
Um furacão é apenas mais um desconforto
Para mais um esforço necessário
Aquilo que ninguém concorda
Do nada para o muito menos
Ficamos
A esperar
A mudança que
Está no que nunca ninguém
Soube dizer como deveria ser.
- Gonçalves