DESTINO DE PEDRA
De um desejo profundo,
Do fundo da terra,
Algo vem ao mundo.
A iniciação, o primeiro sonho
Interpreta-se e encerra
O que no solo, eu ponho.
Cresce. Não cresce...
Se ri e chora da duvida.
Este adubo entristece...
Com a chuva de prantos
Um novo ar ganha a vida
E o choro novos cantos...
Mas, longa é à noite
E de um sereno sutil...
Mais não seu apetite.
E os das pragas!
Que devoram o mais gentil
Deixando apenas suas mágoas!
E estas, sendo de certo
Marcas bem profundas
são sementes num deserto...
E as areias são estrelas!
E o cosmo, são como ondas!
E as afirmações, simples balelas...
Mas não o tempo que corre...
Nem a noite que se esvai...
Nem o ultimo suspiro de quem morre.
As sementes viram arvores,
O fraco sempre cai,
Os heróis viram mármores...
DESTINO DE PEDRA
TEYU