Reanimando
Não há mais lágrimas para o luto.
A constância não é mais predestinada.
Não há vazio, mas não há mais nada,
apenas uma certeza distorcida...
nos breus do acalanto solitário,
quando a dor deixa de ser sentida,
renasce um poder extraordinário,
que brota de uma mente entorpecida.
Feito anestesia, ou talvez, veneno,
o que interrompe a sequência degenera.
E quando a presa se transforma em predadora,
é essa força, que se faz assustadora,
quando o que parecia ser, então, já era...