O meu Segredo...
A poesia não conta
Segredos...
Ela brota em meus poros
E grita os meus medos.
A poesia é um gole do meu
Café pela manhã.
É a chuva,que me banha
Constante...
É o alimento que me mantém
Delirante,pulsante.
Chovendo ora os gritos,
Ora os gozos,permitidos.
Proibido gozo da mente.
Delirante gozo contente...
A poesia me despe e me cobre
Sobe e desce os meus degraus
E eu grito,o mal...
E bem forte eu grito
A nal que eu carrego no peito.
E descendo e subindo ladeiras
A poesia,faz feiticeira...
A dor que eu carrego comigo.
E o amor,na dor se dilui
Sendo bálsamo sagrado
Por mim,engolido logo cedo
No gole de café,
Pela manhã,
Meu segredo.