SEM "SENTIDO"
Sou feito vento,
não pertenço há um único lugar.
As vezes sou brisa,
as vezes ventania,
mas nunca calmaria.
Sempre perto,
num mundo incerto;
um constante avesso,
que como vento
Não pode ser visto,
apenas sentido.
Alterei o curso da visão,
mas o mundo continua cego.