À ti, ateu
Tu,
Filho do nada
Do pó do Adão
Do sopro no espaço
De uma grande explosão
Da antimatéria
De veias e artérias
Do oco da terra
Da fruta da Eva
Tão pouco
E ainda louco
Carcaça putrefa
Quem pensas que és?
Se ao caminhar das horas
Andas suspenso
Mas na vindoura aurora
Rastejas teus pés?
Homo sapiens sapiens
De nada vós sabeis
Australopitecos hábeis!
Não sabeis!
#Adrikarsil