Agosto!
Agosto, sem desgosto, é só para quem tem o gosto de viver.
Quem vive, não repara, na vida passada, ou para de crer.
Teu posto, esposto, da matéria física, da alma sem ser.
A vida repara, não para. Atira, em direção ao desejo de ter.
A calma que ampara, o coração palpitante, partido, do amor dolorido, desgastado, de sentir sem ser amado, por querer pertencer.
A gosto, dos lábios, da lágrima, da amada, no que Deus tem para dizer.
Agosto, esteja disposto, para ser o que é, sem pretensão de surpreende.