DELÍRIOS POÉTICOS

“Só uma parte da existência cabe num poema.

A maior parte esbarra no muro das palavras

e permanece do lado de fora”

José Castello

In: COUTO, M. Poemas Escolhidos. 1ª.

Ed. São Paulo : Cia das letras 2016

O poema é um delírio

Um momento de beleza

Em um instante de loucura

Na vida de um poeta

Ele (o poeta) tem os olhos

Que enxergam além do físico

Porque enxerga com olhos d’alma

Vê os encantos da vida

Na natureza das coisas

Nos eventos de cada sentimento

Na extensão de cada um

As palavras pouco dizem

O todo que o poeta vê

Em um mundo no qual

Ele é apenas o agente do sentir

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31.07.17

MARIO ROGERIO FEIJO
Enviado por MARIO ROGERIO FEIJO em 31/07/2017
Reeditado em 31/07/2017
Código do texto: T6070068
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