Convencionalismo reticente
Se tudo passa e somos todos passageiros,
quem conduz o destino nos faz prisioneiros
ou está simplesmente apenas a brincar?
Qual seria o aprendizado, nessa perda constante?
O que seria ensinado se o perto é tão distante?
Qual o sentido dessa vida sem ter a quem amar?
Por que juntos estão os que se separam,
quando os separados querem tanto estar juntos?
Por que essa sequência morosa e intermitente,
tantos interesses profanos, tantos assuntos?
Por que as coisas não seguem simplesmente,
sem o mesmo convencionalismo reticente
que leva tudo o que deveria ficar?