Convencionalismo reticente

Se tudo passa e somos todos passageiros,

quem conduz o destino nos faz prisioneiros

ou está simplesmente apenas a brincar?

Qual seria o aprendizado, nessa perda constante?

O que seria ensinado se o perto é tão distante?

Qual o sentido dessa vida sem ter a quem amar?

Por que juntos estão os que se separam,

quando os separados querem tanto estar juntos?

Por que essa sequência morosa e intermitente,

tantos interesses profanos, tantos assuntos?

Por que as coisas não seguem simplesmente,

sem o mesmo convencionalismo reticente

que leva tudo o que deveria ficar?

BAZZLO
Enviado por BAZZLO em 29/07/2017
Reeditado em 29/07/2017
Código do texto: T6068547
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