"Os pintores só devem meditar com os pincéis na mão." Honoré de Balzac
A pena do poeta
O sangue dos pintores, como a tinta,
colore, da razão à utopia,
desde a primeira gota da sangria,
a segunda, a terceira, até a quinta...
E colore também a poesia,
a música, a dança, o teatro...
desde primeiro, ao dois, aos três, ao quatro...
até ao fim do mundo de quem cria.
A pena do poeta, como a rima,
colore do rascunho à obra prima
dede o primeira estrofe à derradeira.
E colore também, tal como a tinta,
aquilo que a arte borda e pinta
mesmo dos que não têm eira e beira.
A pena do poeta
O sangue dos pintores, como a tinta,
colore, da razão à utopia,
desde a primeira gota da sangria,
a segunda, a terceira, até a quinta...
E colore também a poesia,
a música, a dança, o teatro...
desde primeiro, ao dois, aos três, ao quatro...
até ao fim do mundo de quem cria.
A pena do poeta, como a rima,
colore do rascunho à obra prima
dede o primeira estrofe à derradeira.
E colore também, tal como a tinta,
aquilo que a arte borda e pinta
mesmo dos que não têm eira e beira.