Rascunhos da alma

O amor é profundo
Socado pelo pilão
Sopra hálito de algo
Amassado com aroma
Do alho...

Sofre a dor da alma
No silêncio calada ,

A magoa é um rio represado
Da raiva e do amor
O remo emprestado.

Amo seu amor
Vais onde eu for

Nos pés do seu infinito
O chão se abre
O céu entre nuvens se esconde
Nos mares do ser
Sou eu o barco do finito que navega.


A saudade não existe das coisas ruins
São madeiras destruídas por cupins
A lembrança quando Boa
São pomares e Jardim.

Não sou meiga ao ponto de derreter
Semelhante ao sol
Os males da alma queima
A solidão chega ao anoitecer.
isis inanna
Enviado por isis inanna em 27/07/2017
Reeditado em 28/07/2017
Código do texto: T6066977
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