IRREALISMO
Exatamente como não somos
- Está a estatua de nossos olhos...
Irrealmente....
- Estendendo as cores com uma fragilidade
De uma coreto de cloreto de solidão.
As parteiras das indagações...
- Onde as luas nos olvidam
Com uma dracma de lona de instantes.
Novos...- irregulares ...
-.... Como o vendaval rococó
De um núncio desaparecido
Dos relógios.
Sou a passagem de
Um vidente dos polares arcabouços...
--- nunca dê nome a um caminhante
...eles não voltam...
É impossível voltar...
Mas há uma válvula de calva assinatura
Na olheira de um silente escurecer
De meus desabrigados...
Pronto...
Na morte--- Teremos outras corças
Nas pálpebras...
E um iletrado
Nos consolara das penas de um
Apocalipse de purpurina.