LIBERTA-ME
Me libere desse mar morto de ilusões gritantes, onde minha luta sequer seja relevante.
Sofro calado, porém calado, grito desesperado, e me apego em esperanças desconhecidas.
Livra-me desse mar morto de ironia e falsos desejos.
Fornece-me a cura ou o antídoto para esses manejos.
Cura à metamorfose que exala dos desejos de anseios decaídos.
Liberta-me das prisões cúbicas que corrompem minha alma afetiva.
Busque-me de horizontes imaginários que turvam minha visão ótica de estimativa.
Desperta-me da maledicência impugnada; do viajar mundo afora.
Suaviza-me perante este universo paralelo e desordeiro; de multidões a gritar em silêncio, por horizonte descontente a toda hora.
Pois cabe a ti à feitura da mais sublime canção, então, não macule meu coração.