PLANGENCIA

FECHEI MEUS OLHOS

PARA ENTENDER MINHAS LAGRIMAS:

- VOU POUSANDO UM PINCEL NUM

SOMBRIO COTOVELO DE ARCHOTES.

A PONTA DA VIDA?

- NÃO A TOQUEI.

AS CHAVES DAS DISTANCIAS?

- COMPREENDI- AS TODAS DE COR.

SUBO EM MEU ALTAR:

- E DEBRUCEI- ME NUM INFLAMADO ANDOR DE ENCARDIDA ÁRVORE.

O PASSADO ME ENTENDE

- E É TÃO FORTE

QUE

MAL SE APERCEBE A CICATRIZ

EM CADA PEITO DESSE FAROL.

DE TUDO

- CALO- ME FEITO

DEUS DE PROSTRADOS ROSÁRIOS.

EM TODAS AS DORES E DUREZAS:

(- ESSAS MULHERES DE MÃOS DESACORDADAS...)

- SE PASSA PARA O OUTRO LADO

OU SE FICA AINDA EM TEMPO SEM ENCONTRO:

RESTANDO EM MINHA VOZ

APENAS

O RUMOR

DE

UMA ALIANÇA.

Rafa Lourenço
Enviado por Rafa Lourenço em 16/07/2017
Código do texto: T6055812
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