Subsistência
De porre em porre, a redenção.
Pensamentos dispersos, planos desperdiçados,
um querer inerente que não abandona a cabeça,
pesada, tonta, rodando por horas e horas...
desequilíbrio constante, tremores, abstinência,
corruptíveis sentimentos, permeando o desejo.
E a alma, entregue à esbórnia dos fracassados,
rompe sua medíocre subsistência
sem jamais conseguir curar-se.