Segue-se
Desvencilhar-se de velhas vestes
Apagar do seu muro, aqueles nomes
Não cruzar no caminho das dores de outrora
Viver cada momento como se fosse primavera;
Deixar de lado mágoas, amores sem amor
Deixar fluir todo vento bom que faz voar
Calar lágrimas que não valem a pena
Olhar a beleza do dia, amar ainda mais o luar;
Querer-te não quer dizer que terei
Sonhar não indica que se realizará
Sorrir não é a todo momento
Amar, ah amar muitas vezes sem sabor;
E entre sol e chuva
Calmaria e tempestade
Sorrisos e lágrimas
Segue-se vivendo como se pode!