CORAÇÃO VALENTE
Brioso coração
Que pulsa, pulsa...
E não pára de bater,
Mesmo cansado de ter
Um dono teimoso.
Continuo vivendo
Com tuas batidas
Sempre repetidas,
Feito um valente
Que vive na gente.
Mas posso morrer!
Se não correr
Do colesterol veneno,
Da gordura malévola
Que me destrói, corrói...
Órgão oco e muscular
Que me permite pular
De alegria e felicidade
Nessa elétrica mocidade
De minha poética idade.
Na tua bandeira,
Só a derradeira
Cor bem vermelha
Reina nas velhas
Veias arteriais, reais...
Coração brioso,
Coração valoroso
Desse ser teimoso
Bate, bate, bate:
Tum-tum! Tum-tum!...