Deuses mortos.
Por onde andarão os deuses
Mortos por trás das figueiras
A recolher suas palavras
Derrubadas em ribanceiras
Enganaram multidões
Que sacrifícios fizeram
Se mantém ainda em profetas
Que prezam as suas algibeiras
Os templos reluzem em sonhos
De mármores entre os perdões
Clamam aos céus os milagres
Desamarrando os cordões
Serão os mesmos deuses
Que se perderam nas trevas
Que hoje entram pelas casas
E que em troca de promessas
Arrancam sem muita piedade
A pão que se põe na mesa.
Por onde andarão os deuses
Mortos por trás das figueiras
A recolher suas palavras
Derrubadas em ribanceiras
Enganaram multidões
Que sacrifícios fizeram
Se mantém ainda em profetas
Que prezam as suas algibeiras
Os templos reluzem em sonhos
De mármores entre os perdões
Clamam aos céus os milagres
Desamarrando os cordões
Serão os mesmos deuses
Que se perderam nas trevas
Que hoje entram pelas casas
E que em troca de promessas
Arrancam sem muita piedade
A pão que se põe na mesa.