Como uma neve
Às vezes não posso me libertar
das prisões que o amor me propõe
Das loucuras que a vida me trás
Do mundo que nunca muda...
As fazes que vejo não são as mesmas
Não são aquelas que vi ontem
Não vejo como antes?
Todos agem como borboletas
Minha mente não mais é a mesma
Cada momento, fora de mim
As nuvens passam, não posso parar
O passado que não passa
Como uma neve, sou movida
pelo vento que me conduz
Macilenta como uma neve, fria;
Mórbida, profundamente vazia.