Relento

Há um silêncio em meus pensamentos

Que qualquer um pode notar

Às vezes sereno num frio relento

Que até o alento procura escapar

Às vezes tormenta que nubla os céus

Que os mares distantes parecem bramar

E tocam nas rochas, memórias que ficam

Ensinam que o tempo não pode parar

Pois nesse silêncio quase que eterno

Tais versos efêmeros hão de voar

Pra tua varanda, tão perto e tão longe

Que até o horizonte de mim falará.