O RELATO DE PASMO

O RELATO DE PASMO

O entretanto movia-se quieto

De um canto a outro

Da boca querendo pois

deixar passar aquela duvida suscinta

Os pormenores razoes

sensatas ainda vermelhos ainda quentes

nada saboreados

Muda saliente pelos labios intocados

Deixou ele falar sozinho

Mordeu o silencio

Peda¢o do mal caminho

Segundo sua vergonha

Amou recatada sentada

Quase abra¢ada

Perto da sombra que mais falava

Porque deixava ela ser "inteira"!