MEUS VERSOS E OS PÁSSAROS
Meus versos, assim como os pássaros,
Nascem para a liberdade,
São viajantes,
São errantes.
Os pássaros migram de tempos em tempos.
Ultrapassam horizontes,
Constroem ninhos,
Procriam e se perpetuam.
Meus versos seguem um script que a vida lhes impõe.
E eu, poeta, atento a tudo,
No uso dos meus atributos,
Transcrevo o que sinto.
Os pássaros se vão um dia.
Tempos depois, retornam
E começam um novo ciclo.
Seu instinto é seu guia.
Meus versos calam-se de tempos em tempos,
Introvertem-se, desaparecem...
Mas, atendendo ao meu coração,
Um dia voltam...
Não raro, no bojo de uma nova paixão.
Jeronimo L. Madureira
02/06/2017.