Janelas

Por vezes me perco, entre o velho e o novo...

Degusto, tentando não procurar pelo em ovo

É um momento esperado, mágico e especial

Olhar brilha, o coração bate como nunca igual

E não importa se novo ou velho, é magistral...

Alma recebe sempre como novo, se penitencia

Quando por alguma razão, e na pura inocência

Eis que folha passa despercebida, quase abissal

Um mistério que não se resolve, mas tudo bem...

Importa que há novos dias, noites e as janelas

Sempre trazem beleza, sabedoria quando abrem

Coração se alegra com mais uma bonita aquarela.