Constante mudança
Você tenta me interpretar, sabendo que nunca vai conseguir.
Ora sou uma, ora sou outra, e há quem possa me chamar de louca,
mas é assim que eu gosto de viver.
Sou dona de mim e dos meus poemas, se eu não me entendo, porque você iria me entender?
Não tente me moldar ao que você é,
eu sou o caos nas ruas de São Paulo, eu sou o grito mais silenciado.
Se quer sentir o meu verão também sentirás o meu inverno.
Eu estou em constante mudança, eu sempre serei um relevo,
se você pensa que eu atingi o meu ponto mais alto, eu caio até entrar em choque com o chão,
porque é assim que eu sou, e é dessa forma que me terás.
Eu sinto muito por eu não ser quem imaginavas que era,
mas sempre será assim,
a menina que conheceu na segunda não é a mesma de sexta