Constante mudança

Você tenta me interpretar, sabendo que nunca vai conseguir.

Ora sou uma, ora sou outra, e há quem possa me chamar de louca,

mas é assim que eu gosto de viver.

Sou dona de mim e dos meus poemas, se eu não me entendo, porque você iria me entender?

Não tente me moldar ao que você é,

eu sou o caos nas ruas de São Paulo, eu sou o grito mais silenciado.

Se quer sentir o meu verão também sentirás o meu inverno.

Eu estou em constante mudança, eu sempre serei um relevo,

se você pensa que eu atingi o meu ponto mais alto, eu caio até entrar em choque com o chão,

porque é assim que eu sou, e é dessa forma que me terás.

Eu sinto muito por eu não ser quem imaginavas que era,

mas sempre será assim,

a menina que conheceu na segunda não é a mesma de sexta

Oli Paiva
Enviado por Oli Paiva em 30/05/2017
Código do texto: T6014085
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2017. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.