NÃO POSSO...

Não posso a mim, contestar

Preciso estar sólido

Seguro sobre o solo

Prefiro sentir, sorrir os olhos...

Os olhos dos que me vêem

Pelos mesmos caminhos

Aos passos passar

Assim não estarei sozinho...

Vivendo além da vida

Deixando-me, realizar através

Ser como um barco

Navegando mares em cruz...

E outra vez do convés me avistar

Me atracando na terra do cais

Compassado sob o éden

Num paraíso colorido de azul...

Como as flores que pintam

Adornando um nobre jardim

Enfeitando-o de cores diversas

Cores que jamais se misturam...

Seguir só não pode meu ser

Pelo mundo perdido o caminho

Não... prefiro lhe ter a sorrir

Contente em meu coração...

Preciso sempre sentir

Não posso a mim, contestar!

Autor: Valter Pio dos Santos

27/Mai/2017

Valtin Kbça Dipoeta
Enviado por Valtin Kbça Dipoeta em 27/05/2017
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