REALIDADE OBSCURECIDA

REALIDADE OBSCURECIDA

Outrora escuridão permeava o vácuo, das trevas emana,

A luz se deu em magnitudes incomensuráveis, a cromosfera,

Inunda de fótons uma terra nua,

O contato se dá, assim como no fisiologismo da vida

Brota a vida como do nada, do vácuo, um antagonismo ao Dark side, agora produtivo (?)

A luz devora, desgasta também a vida no seu excesso,

Um paradoxo é estabelecido, tudo é relativo ?

Agora Jaz Einstein, mesmo assim continua a nos ensinar,

A Terra ainda grávida sangra preocupantemente,

Nem luz e nem trevas a macularam na realidade,

A incerteza nos domina e a morte à espreita embora longe, mostra um sorriso sardônico,

Os filhos da Terra também mostram um sorriso, infeccioso, pré-morte, parece que advém do Trismo, ou é algo que não possuo sapiência para responder mesmo incipientemente,

Triste legado que é deixado por nós mesmos,

Continuamos suspensos no vácuo, Yin/Yang, sombras/luz,

Talvez seja o natural, que encena seus atos dessa forma,

Não queria que existisse epílogo, às avessas e tão preocupante como o primeiro ato, gênesis, Oparin, venha a luz !

Seria a teoria e prática da teoria, ensaiado de forma displicente?

Seria a prática da teoria prática ? De quem ? Para quem ? Por quem ?

A vida se ensaia assim. Durmo no escuro e acordo na luz. Morro na luz, mas digo não a escuridão, esquecimento, substituição, mais adaptados nem sempre sobrevivem, Desculpe Darwin, é algo acima de nós, mas provocado por nós.

Outro paradoxo ? Que paroxismo !