Solta o corpo diante da memória
Retorna do pensamento 
Que não sabe da sua nacionalidade
Do estado entre rios e de uma cidade.

Sentado a beira do rio
Avista canoas e pescadores
A indiferença no tato
da mão esquerda,

O rio solta seus braços
Orfão de pai e mãe
No banco de areia
Alheia...
Lilian Meireles
Enviado por Lilian Meireles em 16/05/2017
Reeditado em 16/05/2017
Código do texto: T6000759
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