O corvo da tarde.
Os corvos vieram cedo ao trigal
Fartaram-se na frente do espantalho
Deixei que se divertissem nesta tarde
Não sei bem porque, fui tão complacente
Não os quero mal, afinal é a lei
Mesmo que não a siga por inteiro
Ninguém sabe tudo o tempo todo
O lobo também fala a sua maneira
A língua dos lobos, eu sei
Não a entendo, mas a compreendo
Então os fico observando de longe
E eles faíscam seus olhos de fogo,
A clemência habita em nós , pacto
De vida e morte, de igualdade talvez
Somos todos carniça viva, de algum modo,
Para quê tanta solidão ?
Hoje agi diferente, eles também,
Por vezes , a paz e o silêncio
de bocas e atitudes,
O corvo me diz algo, eu apenas sorrio,
Onde estaremos na próxima estação ?
Os corvos vieram cedo ao trigal
Fartaram-se na frente do espantalho
Deixei que se divertissem nesta tarde
Não sei bem porque, fui tão complacente
Não os quero mal, afinal é a lei
Mesmo que não a siga por inteiro
Ninguém sabe tudo o tempo todo
O lobo também fala a sua maneira
A língua dos lobos, eu sei
Não a entendo, mas a compreendo
Então os fico observando de longe
E eles faíscam seus olhos de fogo,
A clemência habita em nós , pacto
De vida e morte, de igualdade talvez
Somos todos carniça viva, de algum modo,
Para quê tanta solidão ?
Hoje agi diferente, eles também,
Por vezes , a paz e o silêncio
de bocas e atitudes,
O corvo me diz algo, eu apenas sorrio,
Onde estaremos na próxima estação ?