Drogas divinas
Quando as lágrimas secarem
Quando eu não puder mais chorar
Quando a fumaça de meu pulmão se apaziguar
Quando o tempo já não mais importar
Quando o ponteiro do relógio se estagnar
E os peixes desaprenderem a nadar
Quando o monge sair para as baladas da noite
E a igreja e ciência consentirem
Quando a morte renunciar à sua foice
E a vida, permanecer escondida e em seu refúgio congelar
Quando o amor em meu coração não mais existir
Somente assim deixarei de me drogar
Com verdades e poesias
Para minha alma alimentar.